sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Olivença 2025 - Substituição do nome das ruas, agora com azulejos das Caldas...

 - Santas tardes compadre, então que nos diz hoje?

- Digo-lhe compadre, que os nossos políticos andam a beber muitas "cornas"!

- Então compadre?

- Vocemecê não ouviu as declarações do ministro da defesa nacional sobre Olivença? O político "estrabuchento", perdeu o senso, e fez declarações que não se coadunam com a pasta que tem no governo!

- Sim compadre, ouvi, mas tem que entender que Olivença é Portuguesa, reconhecida por direito internacional...

- Porra compadre, neste tempo de democracia, é o primeiro ministro ( repito, da defesa) que levanta , desta forma a questão! O que é que ele quer? Pegar no exercito português e invadir Olivença? Motivou-se pelas invasões da Ucrânia e da faixa de Gaza? Vai acionar o artigo 5º do tratado do Atlântico Norte, esquecendo-se que a Espanha também é um membro da Nato? E porque não fazer um referendo aos habitantes de Olivença se querem voltar para a soberania Portuguesa?

- Compadre é mais um político português que saiu do direito e que nunca fez mais nada senão política! No fundo o que o homenzinho fez foi um "labarito"! O que ele, no fundo quis dizer foi: - Olivença é nossa mas podem ficar com ela! 

- Seria interessante, compadre, se em 2025, ao passear pelas ruas de Olivença encontrássemos uma placa, agora em azulejo das Caldas,  a dizer " Rua Nuno Melo / antiga Rua Generalíssimo Franco".

-  Como dizemos aqui por o nosso Alentejo: " Vá pela sombra, não lhe dê o sol na tromba". E não se venham catar cá para o Alentejo que o calor espanta as pulgas.



 

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Conseguiram destruir definitivamente o Ensino Público....

 - Viva Compadre Zé, a olhar para a escola?

- A pensar compadre, a pensar como criminosamente os partidos deste país e aqueles que indicaram como ministros, hipotecaram o futuro de muitos jovens e acabaram com a escola pública! O ano escolar está a começar e entre mais confusão, improvisação, aldrabices com concursos, esvaziamento dos professores mais competentes, ausência de reformas fundamentais... 

- Acusações graves Compadre! Que fundamentos tem vocemecê?

- As coisas andavam mal desde a unificação do ensino. A criação dos mega agrupamentos foi a primeira golpada política, que sob a falsa imagem de poupança financeira se tornou num enorme despesismo. Numa confusão política de reorganização dos espaços, assistimos à chafurdice  dos interesses de autarquias , direções regionais, máfias políticas locais e regionais... Acabaram com gestões democraticamente eleitas e construíram, à pressa, comissões de instalação, privilegiando os correligionários ligados à política .  Começaram, então as mudanças sucessivas no sistema de gestão das escolas. Quando surge a figura do diretor, já ninguém com um mínimo de inteligência  e bom senso, se candidatava a lugares de gestão. Sobrou, na maior parte dos casos, para os comissários políticos, aqueles que queriam segurar um lugar, e os oportunistas sempre prontos a dizer " amém" ao ministro. Como eram olhados com desconfiança pela sua incompetência, criaram nas escolas um séquito de adoradores oportunistas que apodreceram ainda mais o sistema.  E criaram uma associação (!?) . Não tiveram a noção do ridículo, viraram as costas aos professores e tornaram-se nos transmissores do "eduquês" do ministério. Conseguiram acabar com a importância do conhecimento, privilegiaram apenas os alunos dos pais responsáveis , que através de um acompanhamento continuo e muito dinheiro gasto em explicações, lá conseguiram um lugar nas poucas universidades credíveis. O salto social, para os guetos criados nas escolas com o ensino profissional e turmas de ensino duvidoso, desapareceu, enquanto a violência aumentava contra os professores. 

- Por hoje chega compadre. De que vamos falar amanhã?

_ Vamos falar das classificações mudadas em reuniões, da perda de qualidade nos exames nacionais, no analfabetismo funcional à saída do ensino secundário e das próprias licenciaturas, das guerras que os políticos fizeram contra os professores... dos centros de formação... da avaliação manietada dos docentes... E muito mais Compadre!


sexta-feira, 31 de maio de 2024

Os candidatos ao parlamento europeu e o paradoxo do Burro de Buridan

 - Então compadre Zé, Um burro novo?
-É verdade compadre, novo e inteiro o magano! 
- Então como se chama a alimária compadre?
- Burridão, compadre! Eu tinha para mim que se deveria chamar Bugalhinho, mas a minha senhora, teimosa como todas as alentejanas, ditou a sentença e ficou Burridão.
- O compadre está a brincar comigo. Que raio de nome é esse para um asno?
- A verdade é  que o bichano saiu-me um filósofo e agora decidiu candidatar-se ao parlamento europeu!
- Porra compadre, o que é que esse nome tem a ver com o parlamento europeu?
- Tudo compadre! Vocemecê compare este candidato com os seus pares , não lhe faz lembrar nenhum paradoxo?
- Mau,  compadre,  isto é que vai aqui uma burricada! Onde está o paradoxo?
- Isto é uma história muito antiga.  Jean Buridan era um compadre filósofo do século XIV.  Homem avisado e muito culto engendrou uma situação em que um burro era colocado à mesma distancia de uma cocho de água e de um fardo de palha. A sua sede é proporcional à sua fome. Habituado a escolher sempre o mais próximo, o patudo pôs-se a pensar!  Com o focinho espetado entre a água e o feno, matutou, magicou, cismou... primeiro caiu-lhe a orelha esquerda, depois a direita, alçou o rabo e esticou o pernil. Tenho para mim que quando pequenos e respondiamos ao professor "mas eu pensei"  - perante a asneira e as reguadas - ouviamos a célebre frase " a pensar morreu um burro", tem origem neste célebre paradoxo.
- Continuo a não perceber o que isso tem a ver com o parlamento europeu e os candidatos.
- Tudo compadre. Com este parlamento onde também se sentam terroristas, racistas, insensatos, anti europeistas, esquisitoides, nazis, trotskistas, moistas, estalinistas e outras desumanidades - cada vez com menos candidatos democratas , não fique parado a escolher entre: Voto ou não voto? - Não vote, vá à pesca, mande-os à merda , que é o que tem feito o povo português ultimamente nestas eleições. 

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Alguém lúcido leva este parlamento a sério? O que leva o Presidente a agir desta maneira? Que comunidade europeia é esta onde existem países que estão dentro e fora ao mesmo tempo?

 Ut sementem feceris, ita metes. (Cicero)

Ao fim de cinquenta anos a classe política foi destruindo lentamente uma democracia sonhada! A utopia de uma Europa unida e solidária está transformada numa manta de retalhos absurdos e contraditórios. A reboque da loucura americana e russa, é dominada por comissários insensatos  e por um parlamento que não é mais do que um clube de riquinhos que se bamboleiam entre sinecuras dispendiosas e o fausto das noitadas em Estrasburgo.

Depois de uma eleição forjada pelo presidente da Républica com decrepitudes (todos intuimos quais), com a aceitação hipócrita do anterior ministro e com a ajuda de uma justiça decadente, o povo, desinformado pelos interesses dos media, votou com raiva vingativa. Pariu, então, um governo liderado por mais um mercenário da política: agressivo, rico, a lembrar, quando abre a boca, num feirante de guarda chuvas num dia de sol. Desse parlamento, saído da contestação ignorante - brade-se aos céus- só temos recebido impropérios, discursos histéricos, debates que envergonham uma casa que deveria ser o exemplo da democracia e uma motivação contra o racismo e a desunião nacional.

Eu, que sou um pai orgulhoso de um filho genial, com uma vastissima e profunda formação académica, e que emigrou para a Suíça, quando o atual primeiro ministro defendia as cores daquele que mandou os jovens imigrar, não acredito minimamente na seriedade deste governo! Criaram um universo de ilusões, que apenas pretendem atrair os votos da juventude. Os mais desfavorecidos continuarão a ser a casta inferior à procura das migalhas atiradas por governos inúteis. Os privilegiados já poderão comprar uma casa de 400 mil euros... E continuamos com um ensino que não aposta no conhecimento, que não permite o salto social, e apenas garante o futuro daqueles, que apoiados em explicações ou colégios particulares, têm acesso às melhores universidades! Ou então aqueles que por vertigem monárquica tiveram a sorte de ser filhos de políticos emprenhando os gabinetes e tacho dos estado. Só falta que alguém, para dar a imagem de uma nova juventude, chegue a ministro ou ministra de algum ministério importante! Não esqueçamos, também, aquela universidade elitista, que deveria estar apenas ao serviço dos pobres e desfavorecidos, e que vai negociando com políticos e poderosos vendendo sondagens impregnadas de água benta! Espero que um qualquer aluno seu não se transforme em candidato imberbe ao parlamento europeu.

E pegando nessa espécie de parlamento putativamente europeu, tremo só de pensar que quem por lá anda nos está a arrastar criminosamente para uma guerra que destruirá definitivamente o futuro dos nossos jovens.

 

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Pasquineiros, Trauliteiros e “Politiqueiros” – ou como se domam os palonços nesta nova democracia da Traulitânia

 

- Que título é este Compadre Zé?

- Porra compadre, o que é que não entende!? Vou-me deixar de eufemismos e tratar esta merda que nos tem destruído a democracia com os disfemismos que merecem! Cinquenta anos de democracia que neste momento enfrenta a sua extinção! Estamos perante os mais escalfúrnicos e peripatéticos políticos que a democracia pariu! Como não bastasse, temos que levar com a vã gloria de cavaquinhos e coelhos, falsos filósofos e outras alimárias que com betão e alcatrão, trabalho infantil, turismo de rabanhos, assassínio de oliveiras centenárias, monda de vetustas vinhas, criadores de cemitérios de barcos novos de pesca, enriquecimentos à custa da porca da politica, sucessões dinásticas nos cargos públicos, insultos aos jovens quando os mandam imigrar, emagrecimento dos reformados, levantamento de rancho nas forças de segurança (…),  que transformaram a democracia num chiqueiro nauseabundo em auto gestão.

- Aguente as alimárias compadre, onde vossemecê já vai?!

- Depois temos aqueles que alguém chamou de trauliteiros que com atordoados e ruidosos roncos vão domando estas gentes loucas que limitam o seu cérebro ao ecrã da televisão e do smartfone. Com arrotos asquerosos emprenham os jornais e Tvs com baforadas de burrice opinativa através de mesquinhas palavras, pouca vergonha na cara e, alguns, esquecendo o passado vergonhoso que trilharam.

Apanhamos depois com os pasquineiros! Estes patuscos da putativa comunicação social são o lambaz, o lixo e a poeira que continua a estupidificar e a destruir a capacidade critica das gentes deste país. Divididos em castas estão a transformar Portugal numa “Zombilandia”! Cada TV, com métodos de terrorismo psicológico, faz a apologia do seu partido. Uma SIC falida, tenta de todas as maneiras que a sua família draconiana lhe resolva o problema depois das eleições! O correio da manhã provoca as emoções mais baixas do ser humano! Quando só existe emoção o cérebro apaga-se… Depois temos as empresas de sondagens! À cabeça a universidade da água benta. De científico nada têm! É mais uma forma de influenciar os pategos no partido que defendem.

- Por hoje basta compadre. Vamos ver como estão os burros na charneca.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

A bandalheira política – o apodrecimento do parlamento – a memória curta e a palhaçada das instituições de poder

 

A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, ministérios, etc. Eu oiço-os falar e pasmo não haver um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns.”

                                                                                                        Compadre António Lobo Antunes 

- Boas tardes Compadre Zé, então o que me diz destas palavras do Compadre Lobo?

- Palavras lúcidas, compadre. Foram estes medíocres que apodreceram a democracia a ponto de tornarem o governo de Salazar numa gestão mais séria e ética.

- Parece impossível compadre que vossemecê faça uma afirmação dessas?!

- Compadre já alguém pensou em investigar os enriquecimentos dos políticos desde o 25 de Abril? Já alguém fez um estudo sério sobre a monarquia existente dentro dos partidos, nomeadamente daqueles que pertenceram ao rol da governação? O poder passa de pais para filhos, netos, amigos, enteados, esposas e amantes, oportunistas das escolas do partido, da minoria daqueles que se inscreveram no partido… Já imaginou o que partilham socialistas e sociais democratas? Quem está no governo negoceia com o outro os favores de uma caixa geral de depósitos, o cargo numa instituição pública, a gestão de empresas… O perpetuar da corrupção!

- Compadre, mas a justiça está atenta!

- Não me faça rir compadre! Em Portugal a justiça tem os olhos bem abertos. Há uma justiça para pobres e outra para ricos. Faz-se justiça para os casos mais evidentes e isto porque temos uma excelente polícia Judiciária. A democracia está refém da ditadura dos escritórios de advogados. Fazem as leis, são parlamentares, misturam os interesses dos escritórios com o poder instituído! São uma espécie de mafia. E quando se trata de defender os casos que esporadicamente surgem sobre a corrupção dos políticos, muito raramente há condenações e se as há são brandas e douradas, com muitas visitas dos camaradas de partido. E claro, os processos arrastam-se com o tempo para não darem em nada. Para os outros restam os defensores oficiosos, na maioria, ordenados em universidades privadas.  Depois existe o anedótico “segredo de justiça”, que de segredo não tem nada!

- Reconheço compadre que Portugal não é um Estado de direito, mas um estado de escritórios de advogados… Uma ordem de privilégios intocáveis que põem e dispõem dos recursos financeiros, económicos, jurídicos e políticos.

- Mas voltemos atrás compadre. Ainda se lembra dos políticos que venderam Portugal à Rússia e aos Estados Unidos? Daqueles que desbarataram os biliões que vieram da CEE em betão e alcatrão, passando de ministros diretamente para as gestões das grandes empresas de construção?  Do dinheiro esbanjado nas pescas, em novas embarcações para no mês seguinte pagarem para as pararem? No arranque criminoso (e muito bem pago) de oliveiras e vinhas centenárias? Das jogadas do chamado capitalismo popular? Da primeira corrupção ligada aos bancos? E aqueles ministros que saíram do governo e fundaram bancos?  Do negócio das armas e submarinos (lembram-se da tomada de posição sobre estes da justiça Alemã)? Dos rebanhos de ovelhas que circulavam pelas herdades? Da política criminosa que trouxe a “troika” e de quem a geriu? Do atraso que esta trouxe ao ensino, à solidariedade social, à saúde? Do incitamento ao ódio aos professores, aos velhos e aos jovens? Nunca a juventude foi tão maltratada! Num ato terrorista foi-lhes dito que emigrassem! Dos banqueiros poderosos que geriam os recursos do estado e controlavam as atitudes dos governos? Dos donos da comunicação social privada que têm estupidificado este país e manipulado aqueles que ainda votam? E que dizer daqueles atores que tiveram altos cargos na governação e que, hoje, aparecem a opinar sem qualquer ética e moral? E que dizer das aberrações que temos hoje no parlamento? Uns fazem lembrar a metáfora de um sem abrigo com um cão – levaram o cão para aconchego e abandonaram o dono à sua sorte. Outros descontentes com o partido original fundaram um novo partido, depois de serem comentadores de futebol e com a ajuda do maior pasquim da comunicação social (porque o tacho já não chegava para todos). Ainda filhos do mesmo partido, outros regressaram ao século dezanove e armam-se em liberais atrasados no tempo. A extrema esquerda continua igual a si mesma. Meninos ricos a promoverem o terrorismo social e o racismo. Os comunistas estalinistas extintos em todas as democracias ocidentais estão a engrossar o novo partido inconstitucional…

- Porra, compadre, e a crise continua!

- E vai continuar, numa gritaria histérica, com um presidente que não soube manter a dignidade institucional e a independência. Resultado? Hoje só vota que tem interesses partidários ou perdeu o espírito crítico.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

O linchamento da tolerância – ou como a comunicação social promove o racismo e o ódio…


    Estamos a assistir no mundo a movimentações de ódio que não têm comparação nem na história recente nem passada!

     “A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia,  prepara-o para quando da vitória daquela opinião". (Adolf Hitler escreveu tais palavras em 1926, no seu livro livro Mein Kampf).  Hoje, fala-se muito em neonazismo! Novo? O nazismo nunca desapareceu, acentuou-se profundamente neste século refletindo na água da vida a imagem de Narciso  em forma de capitalismo, comunismo,  putativas democracias,  religião… Distópico, este mundo, permite o aparecimento de aberrações como Ruhollah Khomeini, Trump, Bolsonaro, Erdogan, Netanyahu, Putin… e tantos outros que, em nome de um deus absurdo e de erradas teologias,  promovem o terrorismo, fazem do ódio a grande sementeira da humanidade.  Hoje nasce-se já a odiar alguém!

    Como se não bastasse surge a comunicação social, escrita e televisiva, detida quase na totalidade por grandes interesses económicos e políticos, a promover o ódio, o racismo e a ignorância através da exploração das emoções, sem qualquer intervenção da razão! Dá jeito e promove as audiências e faz subir o preço da publicidade…

    Convém esclarecer que a ignorância nada tem a ver com a aliteracia ou com o analfabetismo! Costumam dizer que nunca as populações foram tão qualificadas?! Há mais licenciados, mestrados, doutores, catedráticos (alguns destes até defendem a teoria da terra plana)… falta ao ensino aquilo que entre os clássicos se chamava espírito crítico e dialética do conhecimento e a evolução da ética até à utopia…

    A emoção, ao contrário da razão, é algo necessário mas básico, pois motivam-nos para as ações de maneira extremamente rápida. Por isso, são usadas para influenciar o comportamento das pessoas quer politicamente quer publicitariamente. É importante lembrar que a comunicação social usa as emoções para submeter as populações de uma forma terrorista e antiética. Nunca foram usadas de forma responsável,  porque sabem que as massas não são hoje capazes de reconhecer quando estão a ser manipuladas emocionalmente.

    A guerra na Ucrânia parece que já acabou, ou então apenas aparece fugidiamente nas televisões! Começou uma nova guerra no Médio Oriente. Os abutres da comunicação social começaram a esvoaçar sobre Israel.  Chamaram os urubus – professores universitários, generais e outros formados em relações internacionais – que, numa diarreia mental, foram ajudando à propaganda de uma guerra que se iniciava! E quando mostravam imagens, hipocritamente repetiam: “As imagens podem ferir a sucessibilidades dos espectadores”! Puro terrorismo verbal – sabiam exatamente que o espectador não iria desligar a televisão- não era mais do que um reforço emocional para que as vissem! Afinal, as massas estão educadas para o medo e para o terror… começou o incitamento ao ódio aos Islamitas.

    Não demorou uma semana, por entre a divulgação da propaganda dos intervenientes da guerra, que começasse o incitamento ao ódio aos Judeus! Falo apenas da Europa, dita civilizada. Esqueceram-se que foram os judeus e os árabes, (procurem como coabitavam harmoniosamente em Toledo), que permitiram o avanço da ciência, da humanização e da renascença. Por todas as capitais, incitados por movimentos terroristas, muitos deles com assento parlamentar, começou o ódio aos Judeus. De tal forma que fizeram do antissemitismo da segunda guerra mundial uma brincadeira de crianças!

Hoje, a Europa está dividida! Ou se odeia os judeus ou os árabes com a ajuda da comunicação social.