- Que título é este Compadre Zé?
- Porra compadre, o que é que não
entende!? Vou-me deixar de eufemismos e tratar esta merda que nos tem destruído
a democracia com os disfemismos que merecem! Cinquenta anos de democracia que
neste momento enfrenta a sua extinção! Estamos perante os mais escalfúrnicos e
peripatéticos políticos que a democracia pariu! Como não bastasse, temos que
levar com a vã gloria de cavaquinhos e coelhos, falsos filósofos e outras
alimárias que com betão e alcatrão, trabalho infantil, turismo de rabanhos,
assassínio de oliveiras centenárias, monda de vetustas vinhas, criadores de
cemitérios de barcos novos de pesca, enriquecimentos à custa da porca da
politica, sucessões dinásticas nos cargos públicos, insultos aos jovens quando
os mandam imigrar, emagrecimento dos reformados, levantamento de rancho nas
forças de segurança (…), que
transformaram a democracia num chiqueiro nauseabundo em auto gestão.
- Aguente as alimárias compadre,
onde vossemecê já vai?!
- Depois temos aqueles que alguém
chamou de trauliteiros que com atordoados e ruidosos roncos vão domando estas
gentes loucas que limitam o seu cérebro ao ecrã da televisão e do smartfone.
Com arrotos asquerosos emprenham os jornais e Tvs com baforadas de burrice
opinativa através de mesquinhas palavras, pouca vergonha na cara e, alguns,
esquecendo o passado vergonhoso que trilharam.
Apanhamos depois com os
pasquineiros! Estes patuscos da putativa comunicação social são o lambaz, o
lixo e a poeira que continua a estupidificar e a destruir a capacidade critica
das gentes deste país. Divididos em castas estão a transformar Portugal numa
“Zombilandia”! Cada TV, com métodos de terrorismo psicológico, faz a apologia
do seu partido. Uma SIC falida, tenta de todas as maneiras que a sua família
draconiana lhe resolva o problema depois das eleições! O correio da manhã
provoca as emoções mais baixas do ser humano! Quando só existe emoção o cérebro
apaga-se… Depois temos as empresas de sondagens! À cabeça a universidade da
água benta. De científico nada têm! É mais uma forma de influenciar os pategos
no partido que defendem.
- Por hoje basta compadre. Vamos
ver como estão os burros na charneca.
Bolas, o compadre Zé não é de modas, mas tem modos no falar e modo como se expressa!
ResponderEliminarIsto é que ser erudito, culto e cidadão de primeira.
Tive de ir buscar o meu velho Dicionário de Português da Porto Editora para ficar a entender alguma coisa.
Mas não pense lá o Compadre que eu lhe fico atrás. Quando me sinto desconsiderada na minha inteligência, pelos pasquineiros, politiqueiros, trauliteiros e afins, uso de uma linguagem superior que aprendi com o Marquês du Bocage. Digo-lhes isto:
Ó seus bucéfalos anácronos...Se andais a destruir o que o 25 de Abril conquistou com tanto esforço, assim como que à sorrelfa e à socapa e ainda assim usando o meu voto para zombardes da minha elevada prosopopeia de cidadã digna e honrada, dar-vos-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da vossa sinagoga, com tal ímpeto, que vos reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada...
´
É remédio santo, olham logo para mim com ar de reverência.
E agora vou à cavalariça amarrar o borcalho.
Passe bem, Compadre Zé!
Pelos vistos o compadre foi à charneca ver dos burros e ficou por lá.
ResponderEliminarAndei eu a presumir sapiência para agora ficar tudo no olvido? Assim, não vale!
Passe bem.
O compadre perdeu-se por terras do Lima, onde tem compromisso e como não percebe nada disto por lá ficou e se atrasou.
ResponderEliminarAgora, como é destemperado, lá pediu à comadre que deixasse estas Terras sem moderação.
Agora, li e vi, mas lá comi uma açorda com a sua comadre Janita!
Boas alentejanas, até apreciam o dito prato.
Cumprimentos dois.