Estamos a assistir no mundo a
movimentações de ódio que não têm comparação nem na história recente nem
passada!
“A propaganda para o público em geral funciona
a partir do ponto de vista de uma ideia,
prepara-o para quando da vitória daquela opinião". (Adolf
Hitler escreveu tais palavras em 1926, no seu livro livro Mein Kampf). Hoje, fala-se muito em neonazismo! Novo? O
nazismo nunca desapareceu, acentuou-se profundamente neste século refletindo na
água da vida a imagem de Narciso em
forma de capitalismo, comunismo,
putativas democracias, religião…
Distópico, este mundo, permite o aparecimento de aberrações como Ruhollah
Khomeini, Trump, Bolsonaro, Erdogan, Netanyahu, Putin… e tantos outros que, em nome de um deus absurdo e de erradas teologias,
promovem o terrorismo, fazem do ódio a grande sementeira da
humanidade. Hoje nasce-se já a odiar
alguém!
Como se não bastasse surge a
comunicação social, escrita e televisiva, detida quase na totalidade por
grandes interesses económicos e políticos, a promover o ódio, o racismo e a
ignorância através da exploração das emoções, sem qualquer intervenção da razão!
Dá jeito e promove as audiências e faz subir o preço da publicidade…
Convém esclarecer que a
ignorância nada tem a ver com a aliteracia ou com o analfabetismo! Costumam dizer que
nunca as populações foram tão qualificadas?! Há mais licenciados, mestrados,
doutores, catedráticos (alguns destes até defendem a teoria da terra plana)…
falta ao ensino aquilo que entre os clássicos se chamava espírito crítico e
dialética do conhecimento e a evolução da ética até à utopia…
A emoção, ao contrário da razão,
é algo necessário mas básico, pois motivam-nos para as ações de maneira
extremamente rápida. Por isso, são usadas para influenciar o comportamento das
pessoas quer politicamente quer publicitariamente. É importante lembrar que a
comunicação social usa as emoções para submeter as populações de uma forma
terrorista e antiética. Nunca foram usadas de forma responsável, porque sabem que as massas não são hoje
capazes de reconhecer quando estão a ser manipuladas emocionalmente.
A guerra na Ucrânia parece que já
acabou, ou então apenas aparece fugidiamente nas televisões! Começou uma nova
guerra no Médio Oriente. Os abutres da comunicação social começaram a esvoaçar
sobre Israel. Chamaram os urubus –
professores universitários, generais e outros formados em relações
internacionais – que, numa diarreia mental, foram ajudando à propaganda de uma
guerra que se iniciava! E quando mostravam imagens, hipocritamente repetiam: “As imagens podem ferir a sucessibilidades dos espectadores”! Puro terrorismo
verbal – sabiam exatamente que o espectador não iria desligar a televisão- não
era mais do que um reforço emocional para que as vissem! Afinal, as massas estão
educadas para o medo e para o terror… começou o incitamento ao ódio aos Islamitas.
Não demorou uma semana, por entre
a divulgação da propaganda dos intervenientes da guerra, que começasse o
incitamento ao ódio aos Judeus! Falo apenas da Europa, dita civilizada.
Esqueceram-se que foram os judeus e os árabes, (procurem como coabitavam harmoniosamente
em Toledo), que permitiram o avanço da ciência, da humanização e da renascença.
Por todas as capitais, incitados por movimentos terroristas, muitos deles com
assento parlamentar, começou o ódio aos Judeus. De tal forma que fizeram do
antissemitismo da segunda guerra mundial uma brincadeira de crianças!
Hoje, a Europa está dividida! Ou
se odeia os judeus ou os árabes com a ajuda da comunicação social.
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